sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Navegar pela blogosfera e seu universo de estonteantes neologismos nunca antes pareceu tão emocionante,e concomitantemente assustador. Há alguns anos atrás, quando os blogs no Brasil ainda engatinhavam e a globo tornava popular a versão nacional do Blogger, tal universo era bastante restrito e informal.Era como trabalhar em trajes menores sem ser incomodado.

Hoje em dia, a coisa mudou de figura: blogs e mais blogs formam redes e mais redes de informação, posts e mais posts chegam ao público diariamente, e são diariamente plagiados, e a competição por links,visitas e parcerias se acirrou de tal modo que o blogueiro em vestes íntimas hoje não escreve nada sem retocar a maquiagem ou dar um tapa no cabelo.

A vantagem disso tudo parece óbvia e nos faz esfregar as mãos de antecipado contentamento: os blogs podem não ter protagonizado uma revolução informacional nos moldes inicialmente previstos; seu papel de democratizar e popularizar o acesso à informação nem sempre encontra bons adeptos (muitos ainda mantêm-se fiés ao velho vício de copiar e colar a mesma ladainha apregoada nos grandes portais de imprensa), mas os blogs ainda assim servem bem ao seu ideal de dar espaço e voz a posturas pessoais, de tornar o usuário comum agente consciente de sua posição com protagonista da história, papel inerente a todos, do qual nem todos se dão conta.

Com tanta gente observando tanta gente, qualquer tropeço pode até passar despercebido, mas é melhor não arriscar. Foi por isso que, reunindo toda a minha capacidade de resignação, recentemente sucumbi às minhas necessidades e resolvi explorar o empolgante campo dos editores de blog. Mais precisamente, o live writer, da Microsoft- a eterna e inevitável vilã digital...

E não se enganem, todo esse texto cheio de rodeios não teve outro objetivo senão testar o novo programa.Bem, bem vindos ao live writer!!!

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